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Estudo sobre "falácias"


Na lógica e na retórica, uma falácia é um argumento logicamente inconsistente, sem fundamento, inválido ou falho na capacidade de provar eficazmente o que alega. Argumentos que se destinam à persuasão podem parecer convincentes para grande parte do público apesar de conterem falácias, mas não deixam de ser falsos por causa disso.
Reconhecer as falácias é por vezes difícil. Os argumentos falaciosos podem ter validade emocional, íntima, psicológica ou emotiva, mas não validade lógica. É importante conhecer os tipos de falácia para evitar armadilhas lógicas na própria argumentação e para analisar a argumentação alheia.

Como Kardec sempre prezou pela avaliação do conteúdo trazido pelas manifestações dos Espíritos, cabe a nós conhecermos o que são "falácias" e os meios de evitá-las tanto para avaliarmos o que dizem os desencarnados quanto os próprios encarnados.



Tipologia das falácias - com exemplos


  • Acentuação:
É uma forma de falácia devido à mudança de significado pela entonação. O significado é mudado dependendo da ênfase das palavras.
Ex: compare: "Não devemos falar MAL dos nossos amigos." com: "Não devemos falar mal dos nossos AMIGOS".
  • Acidente:
Quando considera-se essencial o que é apenas acidental.
Ex: "A maior parte dos políticos são corruptos. Então a política é corrupta."
  • Afirmação do consequente:
Esta falácia ocorre quando se tentar construir um argumento condicional que não está nem do Modus ponens (afirmação do antecedente) nem no Modus Tollens (negação do consequente). A sua forma categórica é:
Se A então B.B
Então A.
Ex: "Se há carros então há poluição. Há poluição. Logo, há carros."
  • Anfibologia ou ambiguidade:
Ocorre quando as premissas usadas no argumento são ambíguas devido à má elaboração sintática.
Ex: "Venceu o Brasil a Argentina." ou "Ele levou o pai ao médico em seu carro."
  • Apelo à autoridade anônima:
Fazer afirmações recorrendo a autoridades sem citar a fonte.
Ex: "Os peritos dizem que a melhor maneira de prevenir uma guerra nuclear é estar preparado para ela."
  • Apelo à emoção:
Recorrer à emoção para validar o argumento.
Ex: "Apelo ao júri para que contemple a condição do réu. Um homem sofrido que agora passa pelo transtorno de ser julgado em tribunal."
  • Apelo à novidade:
Argumentar que o novo é sempre melhor.
Ex: "Na filosofia, Sócrates já está ultrapassado. É melhor Sartre, pois é mais recente."
  • Apelo à vaidade:
Provocar a vaidade do oponente para vencê-lo.
Ex: "Não acredito que uma pessoa culta como você acredita nesta teoria."
  • Apelo ao preconceito:
Associar valores morais a uma pessoa ou coisa para convencer o adversário.
Ex: "Uma pessoa religiosa como você não é capaz de argumentar racionalmente comigo."
  • Apelo ao ridículo:
Ridicularizar um argumento como forma de derrubá-lo.
Ex:
  1. "Se a teoria da evolução fosse verdadeira, significaria que o seu tataravô seria um gorila!"
  2. "Realmente acreditas em Adão e Eva? É apenas mais uma lenda de um conjunto de mitos antigos, sem fundamento, escritas por homens ignorantes e machistas."
  • Argumentum ad antiquitatem (argumento de antiguidade ou tradição):
Afirmar que algo é verdadeiro ou bom porque é antigo ou "sempre foi assim".
Ex: "Se o meu avô diz que Garrincha foi melhor que Pelé, deve ser verdade."
  • Argumentum ad baculum (apelo à força):
Utilização de algum tipo de privilégio, força, poder ou ameaça para impor a conclusão.
Ex: "Acredite no que eu digo; não se esqueça de quem é que paga o seu salário."
  • Argumentum ad consequentiam :
Considerar uma premissa verdadeira ou falsa conforme sua consequência desejada.
Ex:
  1. "Se Deus existe, então temos direito à vida eterna. Cobiçamos a vida eterna. Então Deus existe."
  2. "Se Deus não existe, não precisamos temer punições no pós-vida. Não cobiçamos penas no pós-vida. Então Deus não existe."
  • Argumentum ad crumenam:
Esta falácia é a de acreditar que dinheiro é fator de estar correto. Aqueles mais ricos são os que provavelmente estão certos.
Ex: "O Barão é um homem vivido e conhece como as coisas funcionam. Se ele diz que é bom, há de ser."
  • Argumentum ad hominem (Ataque ao argumentador):
Em vez de o argumentador provar a falsidade do enunciado, ele ataca a pessoa que fez o enunciado.
Ex: "Se foi um burguês quem disse isso, certamente é engodo".
  • Argumentum ad ignorantiam:
Tentar provar algo a partir da ignorância quanto à sua validade.
Ex: "Ninguém conseguiu provar que Deus não existe; logo, ele existe."
  • Argumentum ad lapidem:
Desqualificar uma afirmação como absurda.
Ex: "João, ministro da educação, é acusado de corrupção e defende-se dizendo: 'Esta acusação é um disparate'".
  • Argumentum ad Lazarum:
Oposto ao "ad Crumenam". Esta é a falácia de assumir que apenas porque alguém é mais pobre, então é mais virtuoso e verdadeiro.
Ex: "Joãozinho é pobre e deve ter sofrido muito na vida. Se ele diz que isso é uma cilada, eu acredito."
  • Argumentum ad metum:
Apelar ao medo para validar o argumento.
Ex: "Vote no candidato tal, pois o candidato adversário vai trazer a ditadura de volta."
  • Argumentum ad misericordiam (argumento baseado na compaixão):
Consiste no recurso à piedade ou a sentimentos relacionados, tais como solidariedade e compaixão, para que a conclusão seja aceita, embora a piedade não esteja relacionada com o assunto ou com a conclusão do argumento. 
Do argumento ad misericordiam deriva o argumentum ad infantium ("Faça isso pelas crianças".) A emoção é usada para persuadir as pessoas a apoiar (ou intimidá-las a rejeitar) um argumento com base na emoção, mais do que em evidências ou razões.
  • Argumentum ad nauseam:
É a aplicação da repetição constante e a crença incorreta de que quanto mais se diz algo, mais correto está.
Ex: "Se Joãozinho diz tanto que sua ex-namorada é uma mentirosa, então ela é."
  • Argumentum ad populum (apelo ao povo):
É a tentativa de ganhar a causa por apelar a uma grande quantidade de pessoas.
Ex: "Inúmeras pessoas acreditam em Deus; portanto Deus existe."
  • Argumentum ad temperantiam:
Recorrer ao meio-termo.
Ex: "Não temos relógio, mas alguns estão dizendo que são dez horas e outros dizem que são seis horas, então é mais acertado supor que são oito horas."
  • Argumentum ad verecundiam (apelo à autoridade) ou Magister dixit (Meu mestre disse):
Argumentação baseada no apelo a alguma autoridade reconhecida para comprovar a premissa.
Ex: "Se Aristóteles disse isto, então é verdade."
  • Argumentum verbosium (prova por verbosidade):
Tentativa de esmagar os envolvidos pelo discurso prolixo, apresentando um enorme volume de material: superficialmente o argumento parece plausível e bem pesquisado, mas é tão trabalhoso desembaraçar e verificar cada fato comprobatório, que pode acabar por ser aceite sem ser contestado.
  • Bola de neve:
Elaborar uma sussessão de conclusões que conduzem ao absurdo.
Ex: "Se aprovarmos leis contra as armas automáticas, não demorará muito até aprovarmos leis contra todas as armas e então começaremos a restringir todos os nossos direitos. Acabaremos por viver num estado totalitário. Portanto não devemos banir as armas automáticas."
  • Bulverismo:
Argumentar partindo do pressuposto de que o oponente já está comprovadamente errado.
Ex:
  1. "Você está dizendo que a Bíblia é correta? Nem vou discutir com você, parei. Sabemos que a ciência comprovadamente explica tudo corretamente."
  2. "Se você não acredita que a Bíblia é infalível já perdeu o argumento, pois é óbvio que ela é."
  • Causa complexa:
Supervalorizar uma causa quando há várias, ou um sistema de causas.
Ex: "O acidente não teria ocorrido se não fosse a má localização do arbusto."
  • Causa diminuta:
Apontar uma causa irrelevante.
Ex: "Fumar causa a poluição do ar em Edmonton." (A causa maior é a poluição industrial e dos automóveis)
  • Círculo vicioso:
  • Complexo do pombo enxadrista:
Proclamar vitória, dando a entender que venceu a discussão, sem ter conseguido realmente apresentar bons argumentos.
  • Conclusão irrelevante:
Obter uma conclusão que nem todos concordam.
Ex: "A lei deve estipular um sistema de cotas nas eleições para que as mulheres possam ocupar mais cargos políticos. Os cargos são dominados por homens e não fazer algo para mudar essa situação é inaceitável. Necessitamos de uma sociedade mais igualitária."
  • Cum hoc ergo propter hoc (falsa causa):
Afirma que apenas porque dois eventos ocorreram juntos eles estão relacionados.
Ex: "Nota-se uma maior frequência de erros de português em sala de aula desde o início das redes sociais e o uso do internetês. O advento das redes sociais vem degenerando o uso do português correto."
  • Definição circular:
Definir um termo usando o próprio termo que está sendo definido.
Ex: "A Bíblia é a Palavra de Deus porque ela diz que é."
  • Definição contraditória:
Definir algo com termos que se contradizem.
Ex: "Para serem livres, submetam-se a mim."
  • Definição muito ampla:
Ex: "Uma maçã é um objeto vermelho e redondo."
  • Definição muito restrita:
Ex: "A Terra é um pálido ponto azul no espaço."
  • Definição obscura:
Definir algo em termos imprecisos ou incompreensíveis.
Ex: "Vida é a borboleta sublime que bate suas asas dentro de nós."
  • Deus das lacunas:
Responder questões sem solução com explicações sobrenaturais e/ou que não podem ser comprovadas.
  • Dicto simpliciter (regra geral):
Ocorre quando uma regra geral é aplicada a um caso particular onde a regra não deveria ser aplicada.
Ex: "Se você matou alguém, deve ir para a cadeia." (não se aplica a certos casos)
  • Distorção de fatos:
Mascarar os verdadeiros fatos.
Ex: "O segredo da minha força são os cabelos."
  • Egocentrismo ideológico:
Realizar um argumento de forma parcial e tendenciosa.
Ex: "O comunismo é o ideal, pois Trotsky disse que..."
  • Ênfase:
Acentuar uma palavra para sugerir o contrário.
Ex: "Hoje, o capitão estava sóbrio". (sugerindo embriaguês)
  • Equívoco:
Usar uma afirmação com significado diferente do que seria apropriado ao contexto.
Ex: "Os assassinos de crianças são desumanos. Portanto, os humanos não matam crianças".
  • Estilo sem substância:
Validar um argumento por sua beleza estética.
Ex: "Trudeau sabe dirigir as massas. Ele deve ter razão."
  • Evidência anedótica:
Refere-se a uma evidência informal na forma de anedota (conto, episódio, derivado do grego anékdota, significando 'coisas não publicadas'), ou de "ouvir falar". A evidência anedótica é chamada de testemunho
Ex: "Há provas abundantes de que Deus existe e que continua produzindo milagres hoje. Na semana passada, li sobre uma menina que estava morrendo de câncer. Sua família inteira foi à igreja e rezou e ela se curou."

  • Explicação incompleta:
Ex: "As pessoas tornam-se esquizofrênicas porque as diferentes partes dos seus cérebros funcionam separadas."
  • Explicação superficial:
Usar classificações para tirar conclusões.
Ex: "A minha gata gosta de atum porque é uma gata."
  • Falácia biológica (involução):
Afirmar que a evolução biológica poderia "regredir."
  • Falácia da divisão (tomar a parte pelo todo):
Oposto da falácia de composição. Supõe que uma propriedade do todo é aplicada a cada parte.
Ex: "Você deve ser rico, pois estuda em um colégio de ricos."
  • Falácia da pressuposição :
Consiste na inclusão de uma pressuposição que não foi previamente esclarecida como verdadeira, ou seja, na falta de uma premissa.
Ex: "Você já parou de bater na sua esposa?"
  • Falácia da probabilidade condicionada:
  • Falácia de composição (tomar o todo pela parte):
É o fato de concluir que uma propriedade das partes deve ser aplicada ao todo.
Ex: "Todas as peças deste caminhão são leves; logo, o caminhão é leve."
  • Falácia de validação pessoal (efeito Forer):
Avaliar algo ou alguém com critérios genéricos, dando a entender que esta avaliação é individual.
  • Falácia do espantalho:
Consiste em criar ideias reprováveis ou fracas, atribuindo-as à posição oposta.
Ex: "Deveríamos abolir todas as armas do mundo. Só assim haveria paz verdadeira." Ou ainda, "Meu adversário, por ser de um partido de esquerda, é a favor do comunismo radical, e quer retirar todas as suas posses, além de ocupar as suas casas com pessoas que você não conhece."
  • Falácia genética:
Consiste em aprovar ou desaprovar algo baseando-se unicamente em sua origem.
Ex: "Você gosta de chocolate porque seu antepassado do século XVIII também gostava."
  • Falácia nomotética:
Consiste na crença de que uma questão pode ser resolvida simplesmente dando-lhe um novo nome, quando na realidade, a questão permanece sem solução.
  • Falacia non causae ut causae (falácia da falsa proclamação de vitória ou tratar como prova o que não é prova):
Consiste na declaração de vitória, servindo-se de respostas fracas ou incompletamente respondidas pelo adversário, quando efectivamente os argumentos próprios não provaram logicamente a posição.
  • Falácias tipo "A" baseado em "B" (outro tipo de conclusão sofismática):
Ocorrem dois fatos. São colocados como similares por serem derivados ou similares a um terceiro fato.
Ex:
  1. "O Islamismo é baseado na fé."
  2. "O Cristianismo é baseado na fé."
  3. "Logo o islamismo é similar ao cristianismo."
  • Falsa dicotomia (bifurcação):
Também conhecida como "falácia do branco e preto". Ocorre quando alguém apresenta uma situação com apenas duas alternativas, quando de fato outras alternativas existem ou podem existir.
Ex: "Se você não está a favor de mim então está contra mim."
  • Generalização apressada (falsa indução):
É o oposto do Dicto simpliciter. Ocorre quando uma regra específica é atribuída ao caso genérico.
Ex: "Minha namorada me traiu. Logo, as mulheres tendem à traição."
  • Ignoratio Elenchi (conclusão sofismática) ou falácia da conclusão irrelevante".
Consiste em utilizar argumentos que podem ser válidos para chegar a uma conclusão que não tem relação alguma com os argumentos utilizados.
Ex: "Os astronautas do Projeto Apollo eram bem preparados, todos eram excelentes aviadores e tinham boa formação acadêmica e intelectual, além de apresentar boas condições físicas. Logo, foi um processo natural os EUA ganharem a corrida espacial contra a União Soviética pois o povo americano é superior ao povo russo."
  • Inconsistência:
Construir um raciocínio com premissas contraditórias.
Ex: "John é maior do que Jake e Jake é maior do que Fred, enquanto Fred é maior do que John."
  • Invenção de fatos:
Consiste em mentir ou formular informações imprecisas.
Ex: "A causa da gripe é o consumo de arroz."
  • Inversão de causa e efeito:
Considerar um efeito como uma causa.
Ex: "A propagação da SIDA foi provocada pela educação sexual."
  • Inversão do acidente:
Tomar uma exceção como regra.
Ex: "Se deixarmos os doentes terminais usarem heroína, devemos deixar todos usá-la."
  • Inversão do ônus da prova:
Quando o argumentador transfere ao seu opositor a responsabilidade de comprovar o argumento contrário, eximindo-se de provar a base do seu argumento. Lembrando que o ônus da prova inicial cabe sempre a quem faz a afirmação primária positiva.
Ex: "Dragões existem, porque ninguém conseguiu provar que eles não existem."
No caso acima, o ônus da prova recairá sobre quem fez a afirmação de que dragões existem, se a afirmação for:
"Dragões não existem, porque ninguém conseguiu provar que eles existem."
Ausência de evidência, não significa evidência de ausência, no entanto o ônus da prova permanece subentendido para quem afirma que “dragões existem”, enquanto não houver a defesa da tese primária positiva, pois não é necessário e nem possível provar que algo não existe se não há demonstração positiva de que exista.

  • Negação do antecedente:
Esta falácia ocorre quando se tenta construir um argumento condicional que não está nem do Modus ponens (afirmação do antecedente) nem no Modus Tollens (negação do consequente). A sua forma categórica é:
Se A então B.Não A
Então não B.
Ex: "Se há carros então há poluição. Não há carros. Logo, não há poluição."
  • Non sequitur (Não segue):
Tipo de falácia na qual a conclusão não se sustenta nas premissas. Há uma violação da coerência textual.
Ex: "Que nome complicado tem este futebolista. Deve jogar muita bola!"
  • Pergunta complexa:
Insinuação por meio de pergunta.
Ex: "Apóias a liberdade e o direito de andar armado?"
  • Petitio principii:
Demonstrar uma tese partindo do princípio de que já é válida.
Ex: "É fato que a Bíblia é infalível, portanto todos devem buscar nela a verdade."
  • Plurium Interrogationum:
Ocorre quando se exige uma resposta simples a uma questão complexa.
Ex: "O que faremos com esse criminoso? Matar ou prender?"
  • Post hoc ergo propter hoc:
Consiste em dizer que, pelo simples fato de um evento ter ocorrido logo após o outro, eles têm uma relação de causa e efeito. Porém,correlação não implica causalidade.
Ex: "O Japão rendeu-se logo após a utilização das bombas atômicas por parte dos EUA. Portanto, a paz foi alcançada devido à utilização das armas nucleares."
  • Red Herring:
Falácia cometida quando material irrelevante é introduzido no assunto discutido para desviar a atenção e chegar a uma conclusão diferente.
Ex: "Será que o palhaço é o assassino? No ano passado um palhaço matou uma criança."
  • Reductio ad absurdum:
Consiste em averiguar uma hipótese, chegando a um resultado absurdo, para depois tentar invalidar esta hipótese.
  • Reductio ad Hitlerum:
Invalidar um argumento pela comparação com Hitler ou o nazismo.
Ex: "Hitler acreditava em Deus, então os crentes não devem ser boas pessoas."
  • Reificação:
Ocorre quando um conceito abstrato é tratado como coisa concreta.
Ex: "A tristeza de Joãozinho é a culpada por tudo."
  • Teoria irrefutável:
Informar um argumento que não pode ser testado.
Ex: "Ganhei na loteria porque estava escrito no livro do destino."
  • Terceira causa:
Ignorar a existência de uma terceira causa não levada em conta nas premissas.
Ex: "Estamos vivendo uma fase de elevado desemprego, que é provocado por por um baixo consumo."
  • Tu quoque (você também):
Falácia do "mas você também". Ocorre quando uma ação se torna aceitável pois outra pessoa também a cometeu.
Ex:
  1. "Você está sendo abusivo."
  2. "E daí? Você também está."



Que Jesus nos ilumine sempre!

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