A frase “conhece-te a ti mesmo” atribuída a Sócrates é também a inscrição que se via na entrada do Oráculo de Delfos. Neste local, dedicado a Apolo (na mitologia grega, o deus da luz e do sol, da verdade e da profecia), buscava-se o conhecimento do presente e do futuro por intermédio de sacerdotisas.
Na filosofia socrática o “conhece-te a ti mesmo” se tornou uma espécie de referência na busca não só do autoconhecimento, mas do conhecimento do mundo, da verdade. Para o pensador grego, conhecer-se é o ponto de partida para uma vida equilibrada e, por consequência, mais autêntica e feliz.
Nessa visão, maturidade não é um desdobramento natural do tempo vivido, e sim resultado da vontade, do esforço de cada indivíduo em conquistá-la. Exatamente por isto é possível encontrar pessoas vazias em plena velhice e, ao contrário, mentes sábias no auge da juventude.
E qual é o significado de tudo isso?
Conhecer a si mesmo significa saber o que temos de virtudes e o que temos de defeitos.
A partir do momento que conhecermos o que existe no íntimo do nosso coração é que poderemos caminhar (ter um norte) em direção a divindade.
Você deve estar se perguntando: Está tudo muito bonito na teoria, porém como posso colocar isso em prática?
O processo de autoconhecimento trata-se de fazer uma análise crítica (e põe crítica nisso!) de cada pensamento, sentimento e atitude que temos no dia-a-dia e corrigir as falhas que encontrarmos. Esse processo no Espiritismo chama-se Reforma Íntima!
Para fazer isso, tenha em mãos uma folha e uma caneta;
Escreva nessa folha todas as suas virtudes.
Exemplo: Inteligência, comprometimento, lealdade, etc.
Em seguida, escreva os seus defeitos.
Exemplo: Orgulho, soberba, arrogância, etc.
Dica: Como fica mais difícil apontarmos os nossos próprios defeitos, todos os dias quando você for dormir, faça uma análise dos acontecimentos ocorridos durante o seu dia e anote caso houver algum atrito com alguma pessoa, as palavras que mais te ofenderam.
Geralmente essas palavras que machucam o nosso ego e causam em nós sentimentos de raiva e ódio, são assim porque é um ataque direto nas nossas imperfeições.
Feitas as anotações das imperfeições, escreva no papel o inverso delas.
Exemplo: Arrogância -> Doçura; Soberba -> Humildade.
A partir daí no seu dia-a-dia comece a praticar as ações de acordo com o que você traçou.
“A forma com que empregamos o nosso livre-arbítrio é que irá definir se seremos felizes ou infelizes”.
Que Jesus nos ilumine sempre!
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