É com grande honra que venho falar sobre o "cientista da Reencarnação", que muito ajudou de forma indireta a Doutrina Espírita na comprovação científica da existência da lei da reencarnação.
Trago até você o artigo escrito no Jornal de Espiritismo nº 22, onde conta quem foi esse grande cientista:
O Dr. Ian Stevenson nasceu em Montreal, no Canadá, em 18 de Outubro de 1918. Formou-se em Medicina e trabalhou nos Hospitais de Montreal, no Arizona e em Nova Orleães, acabando por se especializar em Psiquiatria, devido ao seu interesse na descoberta da causa dos distúrbios psicossomáticos.
Foi fundador e director da Division of Personality Studies (Divisão de Estudos da Personalidade) da Universidade de Virgínia
O facto de não concordar com a teoria freudiana, de que a personalidade é assumida na infância, levou o Dr. Ian Stevenson a tentar explorar outras hipóteses. Foi assim que tomou conhecimento, através de jornais e outros documentos, da existência de crianças, já com idade para poderem falar, que diziam lembrar-se de vidas passadas. Foi este o início de mais de 40 anos da sua vida passados na pesquisa: viajou por quase todo o mundo com essa finalidade, entrevistando crianças e as famílias das vidas anteriores daquelas, recolhendo mais de 3000 casos, sobre os quais diria, numa entrevista: “Penso que a reencarnação é a melhor explicação, embora talvez não a única, para estes casos concretos”.
Usando de um rigor que os seus conhecimentos de história, filosofia e ciências naturais lhe conferiam, Ian Stevenson anotava meticulosamente tudo o que se passava, fazendo comparações, analisando relatórios de autópsias e declarações policiais
As suas viagens estenderam-se pelo Sudeste da Ásia, América do Sul, Líbano e pela África Ocidental. No decorrer dessas viagens, Ian Stevenson conseguiu obter uma colecção de armas que teriam sido usadas nas mortes de muitas das crianças entrevistadas.
Com efeito, em muitos casos acontecia haverem crianças que, ao identificarem as suas vidas anteriores, contavam que as respectivas mortes tinham ocorrido devido a doenças, golpes, tiros, etc, que incidiam exactamente na parte do corpo que, na vida actual, mostrava marcas, sinais ou defeitos de nascença.
Nesse contexto, o Dr. Ian Stevenson publicou, em 1997, o livro “Reincarnation and Biology: A Contribution to the Etiology of Birthmarks and Birth Defects” (“Reencarnação e Biologia: Um Contributo para a Etiologia das Marcas e Defeitos de Nascença”).
O Dr. Ian Stevenson também escreveu obras como: “Twenty Cases Suggestive of Reincarnation”(“Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação”); “Children Who Remember Previous Lives” (“Crianças que se Lembram de Vidas Passadas”); “Where Reincarnation and Biology Intersect” (“Onde a Reencarnação e a Biologia se Intersectam”); “Unlearned Language: New Studies in Xenoglossy” (“Linguagem Desconhecida: Novos Estudos sobre a Xenoglossia”) e “European Cases of the Reincarnation Type”(“Casos de Reencarnação na Europa”).
Uma vez que estas obras não estão ainda traduzidas para português, recomendamos a leitura do livro ”Almas Antigas” (“Old Souls”), da autoria de um jornalista do Washington Post, Tom Shroder, que acompanhou o Dr. Stevenson em algumas das suas viagens.
Foi fundador e director da Division of Personality Studies (Divisão de Estudos da Personalidade) da Universidade de Virgínia
O facto de não concordar com a teoria freudiana, de que a personalidade é assumida na infância, levou o Dr. Ian Stevenson a tentar explorar outras hipóteses. Foi assim que tomou conhecimento, através de jornais e outros documentos, da existência de crianças, já com idade para poderem falar, que diziam lembrar-se de vidas passadas. Foi este o início de mais de 40 anos da sua vida passados na pesquisa: viajou por quase todo o mundo com essa finalidade, entrevistando crianças e as famílias das vidas anteriores daquelas, recolhendo mais de 3000 casos, sobre os quais diria, numa entrevista: “Penso que a reencarnação é a melhor explicação, embora talvez não a única, para estes casos concretos”.
Usando de um rigor que os seus conhecimentos de história, filosofia e ciências naturais lhe conferiam, Ian Stevenson anotava meticulosamente tudo o que se passava, fazendo comparações, analisando relatórios de autópsias e declarações policiais
As suas viagens estenderam-se pelo Sudeste da Ásia, América do Sul, Líbano e pela África Ocidental. No decorrer dessas viagens, Ian Stevenson conseguiu obter uma colecção de armas que teriam sido usadas nas mortes de muitas das crianças entrevistadas.
Com efeito, em muitos casos acontecia haverem crianças que, ao identificarem as suas vidas anteriores, contavam que as respectivas mortes tinham ocorrido devido a doenças, golpes, tiros, etc, que incidiam exactamente na parte do corpo que, na vida actual, mostrava marcas, sinais ou defeitos de nascença.
Nesse contexto, o Dr. Ian Stevenson publicou, em 1997, o livro “Reincarnation and Biology: A Contribution to the Etiology of Birthmarks and Birth Defects” (“Reencarnação e Biologia: Um Contributo para a Etiologia das Marcas e Defeitos de Nascença”).
O Dr. Ian Stevenson também escreveu obras como: “Twenty Cases Suggestive of Reincarnation”(“Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação”); “Children Who Remember Previous Lives” (“Crianças que se Lembram de Vidas Passadas”); “Where Reincarnation and Biology Intersect” (“Onde a Reencarnação e a Biologia se Intersectam”); “Unlearned Language: New Studies in Xenoglossy” (“Linguagem Desconhecida: Novos Estudos sobre a Xenoglossia”) e “European Cases of the Reincarnation Type”(“Casos de Reencarnação na Europa”).
Uma vez que estas obras não estão ainda traduzidas para português, recomendamos a leitura do livro ”Almas Antigas” (“Old Souls”), da autoria de um jornalista do Washington Post, Tom Shroder, que acompanhou o Dr. Stevenson em algumas das suas viagens.
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